PAPOS COM WALTER HAHN

O brother recebeu as imagens piracicabanas e já foi identificando a bagaça para nós, humildes mortais. Então vai…
“Vou tecer comentários sobre algumas das fotos recebidas e na verdade são de duas ou três corridas e não uma só, portanto vou ver o que dá pra fazer. E já tinha algumas nos meus arquivos e já enviadas para o blog anteriormente…
Piracicaba DKW #15 Maks Weiser
DKW 15 fazendo o cotovelo da linha do trem, o piloto é o Jaime Rosenthal, esportista piracicabano e que na prova em que consegui vencer, foi o terceiro colocado, o segundo foi o Afonsinho Giafone, que fez dupla comigo numa 12 Horas de Interlagos…

Piracicaba Valter Hans
Logo após a chegada, os cumprimenntos pela vitória: da esquerda para a direita, meu saudoso pai, ao lado dele o então prefeito de Piracicaba Com. Luciano Guidotti , grande esportista tambem, o da Coca Cola sou eu (19 anos) e a meu lado o grande Eloy Gogliano, Presidente da Federação Paulista de Automobilismo…

Piracicaba Simca #88
Ultrapassagem com o meu Rally azul,(um canhão de motor de fábrica com dupla carburação, etc) sobre um JK retardatário…

Piracicaba Marinho
Os vencedores da prova do Grupo 3 Marinho e Chiquinho com Malzonis, deram um passeio sobre os outros, o Dalpont fez o terceiro…

Piracicaba Marivaldo_Greco_Porche 356
O Marivaldo carregado pelo Greco, ele correu com um Porsche 356 azul marinho, fez dupla com o nosso saudoso Chico Landi, dividiram 1 bateria cada um, mas foi apertado pelo Marinho com um DKW grupo 3, que nessa corrida andou demais, vou te mandar uma foto mais tarde, onde voce pode ver o Porsche, o Marinho e meu carro em terceiro deixando o resto do grupo para traz…

Nessa corrida, entre uma bateria e outra, pude andar com o mesmo carro que eu acabara de vencer a primeira corrida, porém estreando no grupo 3, o Alvorada tinha sido homologado dias antes. Apenas trocamos o coletor simples por um com dupla carburação e a diferença de tempo enorme, o carro andava MUITO mais.
Porém, no meio da prova (25 voltas) fiquei totalmente sem freio no fim de uma grande reta e para não atropelar muita gente, tive que enfiar o carro no jardim de uma casa. O carro subiu por cima de uma grade, entrou no gramado e a grade voltou no lugar, o carro ficou literalmente “preso” dentro dessa casa, foi muito engraçado…pelo menos para eu!

Piracicaba DKW #13 Volante 13
Nessa prova tambem consegui um primeiro lugar com o Simca Alvorada que nesse cotovelo dava volta num bolo de retardatários (passando todos por fora), foram 4 ou 5 carros após fazer a famosa curva, que ficaram vendo a traseira do Simca que liderou desde o inicio…

Essas corridas deram o que falar, eram ruas estreitas, e as ultrapassagens arriscadas pois o público assistia de pé ao lado, uma saida qualquer…imaginem o estrago.
Numa das provas num pega violento com o Macks Weiser meu grande amigo, ele ficou irritado por ter sido atrapalhado por um outro carro e tomei a dianteira, ele veio atrás feito um doido e numa curva de esquina bateu uma roda traseira numa guia e subiu na calçada, foi gente pra todo lado. Ele perdeu a roda e um segundo garantido. Ficou louco da vida, mas era a última edição das corridas em Piracicaba, e não pudemos passar a limpo e acabamos fazendo dupla em outras corridas no Sul. Somos grandes amigos até hoje.
Deixo um abração a todos…
Walter Hahn
(reprodução)

Luiz Salomão

Blogueiro e arteiro multimídia por opção. Dublê de piloto do "Okrasa" Conexão direta com o esporte a motor!

14 comentários em “PAPOS COM WALTER HAHN

  • 13 de agosto de 2010 em 16:50
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    A família da minha esposa é de Piracicaba, e certa vez o pai dela veio de carona para SP com o Walter Hahn. Foi pé embaixo o tempo todo, deixando o meu sogro literalmente sem palavras e branco como uma folha. E mesmo sendo um cidadão de hábitos moderados, respeitador dos limites de velocidade, acho que no fundo, no fundo ele curtiu a experiência e virou um admirador da perícia do Waltinho.

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  • 14 de agosto de 2010 em 14:30
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    tempos ingênuos (mas não tranquilos) Sempre me pergunto como é que não morreu tanta gente que se encarapitava em td quanto lugar a centimetros da “pista”.
    Fotos e histórias muito boas e merecem sempre serem resgatadas.
    Abraço Walter. Está devendo um caféGP conosco.

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  • 8 de dezembro de 2010 em 12:54
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    Foi uma coincidencia encontrar essa reportagem do Valtinho, meu grande amigo da juventude, com quem dividi muitas aventuras. Gostaria de encontra-lo novamente, depois de tantos anos. Sera que alguem consegue me mandar o seu endereço???
    Jatyr

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  • 25 de janeiro de 2011 em 16:58
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    “Valtinho” como carinhosamento era chamado, na década de 60 foi um piloto inigualável. Com sua capacidade e sangue frio, elevou o nome de Piracicaba, pelos seus bons resultados. Pilotos, eramos nós, que faziamos corridas de rua, com o povo na calçada sem nenhuma proteção. Também, nossos carros eram precários e desprovidos de equipamentos de segurança.O freio era lona, depois de algumas voltas, virava um “sabão”. O banco do meu DKW era inteiro(para 3 pessoas na frente)e não tinha cinto de segurança.Nas curvas,quase saia pelo outro lado. Hoje, a segurança é total e só apertar botão.
    “Valtinho”, nosso tempo passou, más ficou a lembrança da nossa garra e responsabilidade quando participavamos de uma próva de rua.E, com a graça de DEUS, nunca provocamos acidentes com o público.
    Obrigado por sermos amigos.

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  • 25 de janeiro de 2011 em 16:59
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    “Valtinho” como carinhosamento era chamado, na década de 60 foi um piloto inigualável. Com sua capacidade e sangue frio, elevou o nome de Piracicaba, pelos seus bons resultados. Pilotos, eramos nós, que faziamos corridas de rua, com o povo na calçada sem nenhuma proteção. Também, nossos carros eram precários e desprovidos de equipamentos de segurança.O freio era lona, depois de algumas voltas, virava um “sabão”. O banco do meu DKW era inteiro(para 3 pessoas na frente)e não tinha cinto de segurança.Nas curvas,quase saia pelo outro lado. Hoje, a segurança é total e só apertar botão.
    “Valtinho”, nosso tempo passou, más ficou a lembrança da nossa garra e responsabilidade quando participavamos de uma próva de rua.E, com a graça de DEUS, nunca provocamos acidentes com o público.
    Obrigado por sermos amigos.

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  • 25 de janeiro de 2011 em 17:00
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    “Valtinho” como carinhosamento era chamado, na década de 60 foi um piloto inigualável. Com sua capacidade e sangue frio, elevou o nome de Piracicaba, pelos seus bons resultados. Pilotos, eramos nós, que faziamos corridas de rua, com o povo na calçada sem nenhuma proteção. Também, nossos carros eram precários e desprovidos de equipamentos de segurança.O freio era lona, depois de algumas voltas, virava um “sabão”. O banco do meu DKW era inteiro(para 3 pessoas na frente)e não tinha cinto de segurança.Nas curvas,quase saia pelo outro lado. Hoje, a segurança é total e só apertar botão.
    “Valtinho”, nosso tempo passou, más ficou a lembrança da nossa garra e responsabilidade quando participavamos de uma próva de rua.E, com a graça de DEUS, nunca provocamos acidentes com o público.
    Obrigado por sermos amigos.

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  • 25 de janeiro de 2011 em 17:01
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    “Valtinho” como carinhosamento era chamado, na década de 60 foi um piloto inigualável. Com sua capacidade e sangue frio, elevou o nome de Piracicaba, pelos seus bons resultados. Pilotos, eramos nós, que faziamos corridas de rua, com o povo na calçada sem nenhuma proteção. Também, nossos carros eram precários e desprovidos de equipamentos de segurança.O freio era lona, depois de algumas voltas, virava um “sabão”. O banco do meu DKW era inteiro(para 3 pessoas na frente)e não tinha cinto de segurança.Nas curvas,quase saia pelo outro lado. Hoje, a segurança é total e só apertar botão.
    “Valtinho”, nosso tempo passou, más ficou a lembrança da nossa garra e responsabilidade quando participavamos de uma próva de rua.E, com a graça de DEUS, nunca provocamos acidentes com o público.
    Obrigado por sermos amigos.

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  • 25 de janeiro de 2011 em 17:01
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    “Valtinho” como carinhosamento era chamado, na década de 60 foi um piloto inigualável. Com sua capacidade e sangue frio, elevou o nome de Piracicaba, pelos seus bons resultados. Pilotos, eramos nós, que faziamos corridas de rua, com o povo na calçada sem nenhuma proteção. Também, nossos carros eram precários e desprovidos de equipamentos de segurança.O freio era lona, depois de algumas voltas, virava um “sabão”. O banco do meu DKW era inteiro(para 3 pessoas na frente)e não tinha cinto de segurança.Nas curvas,quase saia pelo outro lado. Hoje, a segurança é total e só apertar botão.
    “Valtinho”, nosso tempo passou, más ficou a lembrança da nossa garra e responsabilidade quando participavamos de uma próva de rua.E, com a graça de DEUS, nunca provocamos acidentes com o público.
    Obrigado por sermos amigos.

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  • 25 de janeiro de 2011 em 17:02
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    “Valtinho” como carinhosamento era chamado, na década de 60 foi um piloto inigualável. Com sua capacidade e sangue frio, elevou o nome de Piracicaba, pelos seus bons resultados. Pilotos, eramos nós, que faziamos corridas de rua, com o povo na calçada sem nenhuma proteção. Também, nossos carros eram precários e desprovidos de equipamentos de segurança.O freio era lona, depois de algumas voltas, virava um “sabão”. O banco do meu DKW era inteiro(para 3 pessoas na frente)e não tinha cinto de segurança.Nas curvas,quase saia pelo outro lado. Hoje, a segurança é total e só apertar botão.
    “Valtinho”, nosso tempo passou, más ficou a lembrança da nossa garra e responsabilidade quando participavamos de uma próva de rua.E, com a graça de DEUS, nunca provocamos acidentes com o público.
    Obrigado por sermos amigos.

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  • 22 de fevereiro de 2011 em 06:23
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    Meu estimado Jaime ,

    Fico honrado e agradecido pelas palavras tão singelas e como voce disse , graças a Deus tivemos a sorte de nunca ter causado acidentes nessas corridas de rua .

    Não havia noção de segurança , e portanto dependia de uma boa dose de sorte não causar tragédia por uma simples bobeada ou um problema mecanico que poderia ocorrer sim , pois os carros eram de rua ou de uso pessoal az vezes .

    Jaime , voce fez parte tambem da história das corridas de Piracicaba que nunca será esquecida , fomos grandes heróis dessa época de ouro do automobilismo do Brasil .

    Recentemente recebi uma dedicatória do querido Reginaldo Leme onde ele me honrou muito me incluindo num artigo como A”geração que começou tudo” , eramos 15 no total , muitos já não estão entre nós .

    Um forte abraço

    Waltinho

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  • 22 de fevereiro de 2011 em 06:28
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    Meu caríssimo amigo Jatyr ,

    Fiquei muito feliz e não esperava te reencontrar dessa forma , alias providencial e nunca poderia me esquecer das nossas aventuras , curtimos muita coisa juntos .
    Tenho perguntado por voce sempre quando me aproximo de pessoas de Pira e sei um pouco da sua trajetória de vida . Vai aí meu e mail e espero sua resposta quem sabe um dia desses a gente se ve , seria um grande reencontro

    Abração

    Waltinho walterhahn1@hotmail.com

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  • 25 de fevereiro de 2011 em 00:10
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    Tive um grande amigo nadador,moramos juntos em São Paulo-se alguém souber do seu endereço-meu email é-remyjacomassi@hotmail.com e quem eu procuro é o JATYR MASTRIANI DE GODOY.abraços

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