LE MANS, EM QUATRO TEMPOS #1
As provas de resistência é um assunto para especialistas. Como Nigel Mansell na edição de 2010 (correu com os filhos Leo e Greg, mas abandonou a prova), muitos campeões mundiais da Fórmula 1 já tentaram a sua sorte nas 24 Horas de Le Mans. Apenas quatro ganharam.
Vamos falar de Mike Hawthorn, 1929/1959, piloto britânico que morreu três meses depois da aposentadoria, em 22 de janeiro de 1959, num acidente automobilístico. Foi campeão Mundial de F1 em 1958…
Em Le Mans, antes da prova…
…e ganhou em Le Mans, em 1955, mas para isso, teve 5 tentativas e 3 abandonos.
Sua vitória, certamente não é o que podemos dizer “cheia”, isto é da bandeirada de largada até a finalização das voltas programadas. Contratado pela Jaguar no início em 1955, pelo seu sucesso nas 12 Horas de Sebring, que lhe garantiu o acesso na equipe, veio como uma grande promessa britânica, formando o conjunto piloto e carro do país.
Mike Hawthorn/Ivor Bueb (Jaguar D-type), liderando Juan Manuel Fangio/Stirling Moss (Mercedes-Benz 300S), e Jacques Pollet/Nano da Silva Ramos (Gordini T20S), que abandonou antes do acidente fatal da prova. (World Copyright: LAT Photographic Ref: Autocar publicada em 30/12/1955)
Coadjuvante na terrível tragédia, que provocou a morte de vários espectadores, nas arquibancadas na reta dos boxes, teve na retirada voluntária da Mercedes, de seus pilotos que estavam pontuando a prova, Stirling Moss e Juan Manuel Fangio (abaixo, ouvindo o “Don” Alfred Neubauer sobre a decisão de retirada da prova)…
… em respeito aos envolvidos no acidente, e com isso nós nunca saberemos se ele e Ivor Bueb, teriam superado seus adversários da Mercedes na pista.
Três anos depois, com uma Ferrari 246 (acima), ele se tornou o primeiro campeão mundial britânico na F1.
(reprodução)